Justiça Brasileira

Mais uma vez nossa justiça é colocada em xeque

No país onde a Constituição não é respeitada, não se pode exigir muito de nossa Suprema Corte. Consta na nossa Carta Magna que o cidadão(ã) brasileiro(a) tem o direito a Saúde, Moradia, Transporte e Educação. Nada disso é respeitado.

Diz o ditado: "Nem tanto ao céu, nem tanto ao inferno". A decisão do ministro Edson Fachin joga fora anos de discussões, julgamentos, apurações, registros, provas e contraprovas. E aqui não vai nenhum tipo manifestação contrária ou não, com relação a condenação ao ex-presidente Lula.

Aqui, quero destacar, o quanto nosso país é falho em questões do judiciário. Muda-se leis a todo instante. A insegurança jurídica é imensa. O que vale para um governo, no próximo não vale mais.

Os senhores ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) já passaram horas debruçados sobre a condenação em 2ª instância. Em certo momento a proposta foi aprovada (2016). Já em 2019, a prática voltou a ser proibida. Hoje, a emenda constitucional está parada na Câmara dos Deputados aguardando nossas ilustres autoridades decidirem sobre a matéria.

Nos Brasil tem sido assim. Os intereses de uma minoria sobressaem sobre todos nós. Lula foi preso em 2018, na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Em 2019, numa outra ação do STF, foi solto. Em pouco mais de um ano e meio, o ex-presidente custou aos cofres públicos quase 6 milhões de reais.

A pergunta que fica: quem paga essa conta Fachin?

Imagem: Partido dos Trabalhadores